Bem conhecido pelos habituées de Punta Del Este, o Clericot é uma mistura de frutas picadas, champanhe e gelo. Levada para o Uruguay pelos ingleses como "Claret Cup", rebatizada de "Clericot".
A bebida foi criada por funcionários da administração inglesa na Índia que sofriam com o calor da região de Punjab e tomavam Clericot em suas reuniões - com o primeiro brinde em honra do rei ou da rainha da Grã-Bretanha.
Parecido com a Sangria, nascida em Pamplona, quase na fronteira com a França, enquanto esta é preparada com vinho tinto, o Clericot é feito com o branco seco ou espumante.
O preparo do Clericot é um ritual que merece ser partilhado com os amigos. Frutas descascadas são cortadas (maçã, melão e mamão em cubinhos, morango e banana fatiados) e misturadas a bagos de uva branca ou preta. A mistura dessas frutas é colocada na jarra com gelo, rodelas de laranja com casca e uma ou duas colheres de açúcar, mais duas doses de licor Grand Marnier*, algumas gotas de Ricard** e canela em pau. Pressionam-se as frutas com a colher sem desmanchá-las, e verte-se o conteúdo de uma garrafa de espumante ou vinho branco, com o cuidado de deixar dois dedos de espaço livre abaixo da borda.
Um dos vinhos recomendáveis para Clericot é um Lambrusco Bianco italiano, um frisante que pode ser encontrado a preços variados.
Eu fiz o Clericot com Chandon Passion (demi-sec) e já experimentei também com o argentino Terrazas Chardonnay. O Clericot pode ser servido em um happy hour, um aperitivo ou durante uma refeição leve.
Para quem prefere uma tradicional Sangria de Vinho Tinto, bem ao estilo espanhol, uma boa dica é uma receita especial com o Terrazas Cabernet Sauvignon, frutos vermelhos, rodelas de laranja, cubos de maçã, cravinho e uma generosa dose de Grand Marnier**.
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