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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Melhor não falar para ninguém...

Manhã de sexta-feira. Depois de acordar no horário padrão, levar as crianças para escola, resolvi realizar algumas tarefas domésticas. Já faz um tempo que estou sem uma funcionária do lar, e não há como escapar da roupa, da cozinha, etc. Enquanto fazia nobre serviço, minha cabeça que não para nunca, começou a imaginar o que diria a gerente do banco quando fosse à agência em seguida. Estava incorfomada com a demora na entrega dos cartões, afinal a conta já havia sido transferida da outra agência, até mesmo número de conta nova eu já tinha. Telefonei, deixei recado, mandei e-mail, e nada da gerente. Tamanha indiferença só fez aumentar a minha indignação, e como um chaleira cheia de água fervente, a espera do apito avisando que está pronto, eu estava pronta pra explodir assim que chegasse lá. Como poderia um banco se comportar daquela maneira? Serviço de casa realizado, troquei de roupa e segui para agência. Assim que cheguei, descobri que ela não estava lá...o apito da chaleira não tocou... mas fui prontamente atendida por uma funcionária muito solícita. O discurso pronto, tecido minuciosamente enquanto esfregava meias, foi automaticamente descartado. Expus rapidamente o problema e naquele momento descobri a sucessão de equívocos ocorridos. A conta não tinha sido transferida, o número novo que passaram por telefone estava errado, isso mesmo errado!!! E a pessoa que havia feito tal absurdo, estava sentada diante de mim, tentando educadamente resolver qualquer coisa que estivesse ao seu alcance. Diante de tantas trapalhadas fiquei impotente, só me restando telefonar ao meu marido para informar o ocorrido e pedir que ele tentasse resolver alguma coisa, afinal estava mais próximo da antiga agência. Meu Deus, quanta bagunça, quanto despreparo, mais de 30 dias sem poder mexer no seu dinheiro. Pode??? Voltei para casa desconsolada, peguei uma xícara de café, sentei em frente ao computador para checar os meus e-mails. Depois de passada a tensão, agora mais relaxada, senti uma pressão no meu pulso esquerdo. Intrigada, arregaçei a manga do meu suéter, e descobri um relógio de pulso a mais no meu braço....isso mesmo, um em seguida do outro!! Quando me vesti, não percebi que o relógio que estava usando havia ficado embaixo do suéter... Melhor não falar pra ninguém, afinal o que dizer mais de tamanha distração?!?!?

2 comentários:

  1. Helga, parece até que estou vendo a cena! Adorei, to louca pra ler a próxima! Parabéns!

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  2. Helga....parabéns!!! Esse dia a dia é fogo mesmo....e a gente tem mais é que rir de tudo, pegar leve e viver a vida com alegria e amor, mesmo diante das situações q ficamos inconformados !!!! bjs e sucesso!!!Marta

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